Quem sabe que é amado confia, se entrega e acredita, em si mesmo e nas pessoas, na vida.
Quem ama sofre, se doa, se sacrifica. Seja o sacrifício do serviço, do tempo de dedicação, da espera.
O amor traz segurança, traz sabor à vida, nos empurra para o amanhã, para o desconhecido.
O amor é ação, por isso ele é um verbo e não adjetivo ou substantivo. Logo, ele é movimento, que em nós permeia os nossos sentidos.
O amor enxerga aquilo que está escondido, ou esquecido, porque contempla o ser amado, consegue entrar na intimidade, que só o Amor consegue revelar.
O amor sabe escutar, para compreender na voz do amado a esperança ou o perigo.
O amor consegue sentir o quente, o frio, pois se dedica a tocar, a cuidar e zelar… e ainda pode sentir de longe o perfume do amado, seja ele bom ou ruim, ele reconhece mesmo assim…
E por fim, o amor sabe degustar, saborear e ponderar todas as coisas, pois pode sentir o gosto do amado, em todas as suas nuances, amargo, picante, salgado ou doce.
O amor é assim, simples…porém difícil de viver nos tempos de hoje…onde o mundo está tão fútil e enxerga tudo relativo…sem sentido…como pode?
O tempo se esvai, como areia na ampulheta…e o que fica? Qual o caminho que se vai? Só o amor verdadeiro indica…pois ele sabe, muito bem aonde fica.
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